Além de estar entre as maiores Universidades de Minas Gerais, a UFMG é reconhecida nacionalmente pelo engajamento de grande parte de seus estudantes na luta pela democracia, principalmente durante os anos da ditadura militar brasileira (1964/1985). Referente ao período da ditadura militar, existe ambiguidades e paradoxos em relação à política universitária da época. E, conforme pesquisas, a UFMG se tornou palco destes paradoxos. De um lado, em relação aos professores da Universidade, encontram-se posições de resistência ao regime e de apoio ao movimento estudantil considerado “subversivo” – tanto que professores, diretores e reitores foram aposentados compulsoriamente ou até mesmo exonerados – e, por outro lado, posições de colaboração com a máquina repressora, principalmente nas ações de vigilância das atividades no campus da Universidade. Além disso, muitos estudantes da UFMG, envolvimentos na luta pela resistência democrática, foram vigiados, presos, expulsos da comunidade acadêmica, sofreram inquéritos policiais, tendo sido até mesmo torturados e/ou mortos.

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